quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Cada um na sua, mas com nada de parecido.

Como as pessoas são diferentes !!!
Lido com problemas de servidores públicos, em especial quando eles ficam doentes. Como premissa básica, acho que eles estão errados, querendo tirar alguma vantagem.
Ontem eu estava entre eles, aguardando a perícia médica aprovar minha licença médica. Não quero julgar, mas ...
Uma moça estava muito nervosa. Deveria estar realmente doente, mas não era nada aparente. Um senhor estava com o braço imobilizado, mas era bem falante. Uma senhora estava com uma bengala. Um senhor me pareceu mancar com mais intensidade quando a médica o chamou.
A parte de não julgar é importante porque quem me olhasse devia imaginar o porquê de eu estar ali. Por fora, tudo normal. Por dentro, eu segurava um volume de lágrimas equivalente ao rio São Francisco, tudo despejado na médica assim que entrei em seu consultório e ela me disse que precisava de mais documentos para a licença.
Ali estava eu: exposta, fragilizada, pensando em voltar atrás, mas sem saber se era possível. Entregue nas mãos de uma médica que eu nunca tinha visto antes e torcendo que ela resolvesse tudo para mim. Querendo loucamente minha cama, onde eu pudesse me esconder, bem esprimidinha, embaixo de minha manta verde. Mais traumatizante impossível.
Tudo isso somado ao fato de eu estar tirando uma licença. Eu de licença. Eu estou de licença. Namorido fica contete e procura formas para ficar de licença. Eu cheguei ao prédio da perícia já com os olhos cheios d'água de vergonha e de pesar.
Estou encarando isso de forma pesada demais, eu sei. Sei tb que essa forma de encarar as coisas só vai piorar tudo. Tenho consciência dos meus erros e neuras (o que torna tudo pior).
Quero tentar ser produtiva nessa licença. Fazer valer esses dias em que estou parada. Quero terminar tudo o mais rápido possível. Caminhar, como fiz hoje. E aí, nos últimos dias, vou passar um dia em um spa day, cortar o cabelo e voltar bem bonita.
Amém!

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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Cada um na sua, mas com nada de parecido.

Como as pessoas são diferentes !!!
Lido com problemas de servidores públicos, em especial quando eles ficam doentes. Como premissa básica, acho que eles estão errados, querendo tirar alguma vantagem.
Ontem eu estava entre eles, aguardando a perícia médica aprovar minha licença médica. Não quero julgar, mas ...
Uma moça estava muito nervosa. Deveria estar realmente doente, mas não era nada aparente. Um senhor estava com o braço imobilizado, mas era bem falante. Uma senhora estava com uma bengala. Um senhor me pareceu mancar com mais intensidade quando a médica o chamou.
A parte de não julgar é importante porque quem me olhasse devia imaginar o porquê de eu estar ali. Por fora, tudo normal. Por dentro, eu segurava um volume de lágrimas equivalente ao rio São Francisco, tudo despejado na médica assim que entrei em seu consultório e ela me disse que precisava de mais documentos para a licença.
Ali estava eu: exposta, fragilizada, pensando em voltar atrás, mas sem saber se era possível. Entregue nas mãos de uma médica que eu nunca tinha visto antes e torcendo que ela resolvesse tudo para mim. Querendo loucamente minha cama, onde eu pudesse me esconder, bem esprimidinha, embaixo de minha manta verde. Mais traumatizante impossível.
Tudo isso somado ao fato de eu estar tirando uma licença. Eu de licença. Eu estou de licença. Namorido fica contete e procura formas para ficar de licença. Eu cheguei ao prédio da perícia já com os olhos cheios d'água de vergonha e de pesar.
Estou encarando isso de forma pesada demais, eu sei. Sei tb que essa forma de encarar as coisas só vai piorar tudo. Tenho consciência dos meus erros e neuras (o que torna tudo pior).
Quero tentar ser produtiva nessa licença. Fazer valer esses dias em que estou parada. Quero terminar tudo o mais rápido possível. Caminhar, como fiz hoje. E aí, nos últimos dias, vou passar um dia em um spa day, cortar o cabelo e voltar bem bonita.
Amém!

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