quinta-feira, 3 de junho de 2010

Filme: Os homens que não gostavam das mulheres

Por onde eu começo? Bem, dizendo que eu não gostei.
Eu li os livros antes e adorei, o que já tornava difícil eu gostar do filme. Eu tenho essa mania de imaginar qual ator eu combinaria com cada personagem. Aí vem o filme e o ator não combina com a idéia que eu tinha em mente.
Mas não foi só esse o problema. Eu sei que o diretor do filme tem liberdade poética para adaptar o livro, mas acho que as alterções atingirem partes essenciais do filme.
Quase não se falou do caso que quase acabou com a carreira do Mikael e como a Lisbeth foi essencial para que ele desse a volta por cima. A narrativa foi tão rápida que Namorido só entendeu pq eu expliquei para ele. Deixaram personagens importantes de fora e com isso também omitiram dados sobre a história e personagens. O antigo tutor da Lisbeth simplesmente não aparece no filme e ele é importante para demonstrar que ela tem um pouco de normalidade. Ela acabou parecendo uma total desiquilibrada quando na verdade ela é a heroína do livro. Os leitores acabam simpatizando com ela. O primeiro livro não fala do que aconteceu com ela aos doze anos e fez com que a vida dela chegasse ao ponto que chegou. No filme, eles mostram o que ela fez sem explicar direito o porquê. Quanto à mãe dela, fica parecendo que ela nunca visitava a mãe e que essa tinha alguma consciência do que estava a sua volta. Então, ela fica de novo com a imagem de uma louca. Ao final, fica parecendo que ela simplemente deu um golpe e foi viver outra vida. Tudo errado mesmo. Para mim, Lisbeth é uma mulher introspectiva e indiferente ao que se passa a sua volta. No filme, ela é furiosa e agressiva.
Então, deu para entender que eu não gostei?

Nenhum comentário:

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Filme: Os homens que não gostavam das mulheres

Por onde eu começo? Bem, dizendo que eu não gostei.
Eu li os livros antes e adorei, o que já tornava difícil eu gostar do filme. Eu tenho essa mania de imaginar qual ator eu combinaria com cada personagem. Aí vem o filme e o ator não combina com a idéia que eu tinha em mente.
Mas não foi só esse o problema. Eu sei que o diretor do filme tem liberdade poética para adaptar o livro, mas acho que as alterções atingirem partes essenciais do filme.
Quase não se falou do caso que quase acabou com a carreira do Mikael e como a Lisbeth foi essencial para que ele desse a volta por cima. A narrativa foi tão rápida que Namorido só entendeu pq eu expliquei para ele. Deixaram personagens importantes de fora e com isso também omitiram dados sobre a história e personagens. O antigo tutor da Lisbeth simplesmente não aparece no filme e ele é importante para demonstrar que ela tem um pouco de normalidade. Ela acabou parecendo uma total desiquilibrada quando na verdade ela é a heroína do livro. Os leitores acabam simpatizando com ela. O primeiro livro não fala do que aconteceu com ela aos doze anos e fez com que a vida dela chegasse ao ponto que chegou. No filme, eles mostram o que ela fez sem explicar direito o porquê. Quanto à mãe dela, fica parecendo que ela nunca visitava a mãe e que essa tinha alguma consciência do que estava a sua volta. Então, ela fica de novo com a imagem de uma louca. Ao final, fica parecendo que ela simplemente deu um golpe e foi viver outra vida. Tudo errado mesmo. Para mim, Lisbeth é uma mulher introspectiva e indiferente ao que se passa a sua volta. No filme, ela é furiosa e agressiva.
Então, deu para entender que eu não gostei?

Nenhum comentário: