sábado, 12 de novembro de 2011

Um caso giagantesco

Gosto muito da minha sogra. E ela gosta muito de mim. No entanto, como ela não acessa a internet, vou te que contar um caso.
Eu gosto de receber pessoas na minha casa. Ultimamente isso não vem acontecendo com frequência e normalmente é só a família mesmo. É que sou neurótica e perfeccionista. Eu idealizo tudo e quero fazer mais do que algo gostoso para comer, mas também diferente e bonito. Por isso eu acabo fazendo tudo sozinha mesmo.
Só que minha sogra sempre trazia algo a mais que ela fazia. É simpático da parte dela, mas às vezes o prato dela não se encaixava no meu planejamento. Exemplo: eu resolvo fazer uma noite espanhola, com tapas e paella, decoração vermelha e amarela, sangria. Ela me traz uma carne assada.
Para que isso não acontecesse mais, eu comecei a pedir para ela trazer alguma coisa. Além de fazer ela se sentir incluída, é normal o convidado "de casa" querer ajudar mesmo. Exemplo: se vamos fazer um churrasco, peço para ela trazer uma farofa ou uma salada.
Deixa eu acrescentar mais uma coisa: eu gosto de tudo bonitinho, mas não gosto de ter trabalho. Quando recebo mais pessoas, escolho pratos práticos, que já fiquem pronto e eu só precise esquentar. Quando as pessoas vão chegando, eu posso recebê-las e não preciso ficar na cozinha. Ser fácil de limpar tudo depois também é importante. Eu tb não gosto que sobre muito porque não gosto de comida guardada.
Tudo entendido? Lá vem o caso.
No dia dos pais, eu quis fazer a comemoração aqui para as duas famílias pq eu ia contar da minha gravidez. Decidir fazer massa: entradinhas, vinho, salada verde, canelone de dois sabores, mino torteletes de sobremesa. Minha ficou de fazer a massa para mim. Minha sogra disse que traria arroz (como assim, Bial? Tive vontade de desenhar aquela pirâmide alimentar para explicar que dois carboidratos não se misturam) e uma carne. Eu pedi para minha cunhada trazer uma salada verde.
Bem, vamos ao que aconteceu de verdade: minha cunhada trouxe uma hiper-mega-super salada com várias coisas. Gostosa, mas só de ver eu vi que ia sobrar. Minha sogra trouxe o arroz e a carne que combinamos, mas tb trouxe: feijão (?), farofa e strogonofe de camarão (?). Alguém explica? Como assim feijão e strogonofe? E o que eu já tinha feito?
É claro que sobrou uma enormidade de comida. Dessa vez eu apelei e mandei tudo de volta para ela (no dia das mães ela deixou tudo aqui). Que mania esquisita de sempre ter feijão.
Conclusão: não importa o que eu planeje, não importa o que eu faça ou diga, ela só faz o que ela quer!!!!!!
Por enquanto, eu estou achando graça. Daqui a dez anos eu conto meu estado de espírito sobre isso.
Estou de tática nova. No jantar de natal antecipado eu vou simplesmente convidar. Se alguém oferecer, eu digo para trazer um suco ou um vinho. E estamos combinadas. Mas não duvido que ela me apareça aqui com algo bem fora do contexto.

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sábado, 12 de novembro de 2011

Um caso giagantesco

Gosto muito da minha sogra. E ela gosta muito de mim. No entanto, como ela não acessa a internet, vou te que contar um caso.
Eu gosto de receber pessoas na minha casa. Ultimamente isso não vem acontecendo com frequência e normalmente é só a família mesmo. É que sou neurótica e perfeccionista. Eu idealizo tudo e quero fazer mais do que algo gostoso para comer, mas também diferente e bonito. Por isso eu acabo fazendo tudo sozinha mesmo.
Só que minha sogra sempre trazia algo a mais que ela fazia. É simpático da parte dela, mas às vezes o prato dela não se encaixava no meu planejamento. Exemplo: eu resolvo fazer uma noite espanhola, com tapas e paella, decoração vermelha e amarela, sangria. Ela me traz uma carne assada.
Para que isso não acontecesse mais, eu comecei a pedir para ela trazer alguma coisa. Além de fazer ela se sentir incluída, é normal o convidado "de casa" querer ajudar mesmo. Exemplo: se vamos fazer um churrasco, peço para ela trazer uma farofa ou uma salada.
Deixa eu acrescentar mais uma coisa: eu gosto de tudo bonitinho, mas não gosto de ter trabalho. Quando recebo mais pessoas, escolho pratos práticos, que já fiquem pronto e eu só precise esquentar. Quando as pessoas vão chegando, eu posso recebê-las e não preciso ficar na cozinha. Ser fácil de limpar tudo depois também é importante. Eu tb não gosto que sobre muito porque não gosto de comida guardada.
Tudo entendido? Lá vem o caso.
No dia dos pais, eu quis fazer a comemoração aqui para as duas famílias pq eu ia contar da minha gravidez. Decidir fazer massa: entradinhas, vinho, salada verde, canelone de dois sabores, mino torteletes de sobremesa. Minha ficou de fazer a massa para mim. Minha sogra disse que traria arroz (como assim, Bial? Tive vontade de desenhar aquela pirâmide alimentar para explicar que dois carboidratos não se misturam) e uma carne. Eu pedi para minha cunhada trazer uma salada verde.
Bem, vamos ao que aconteceu de verdade: minha cunhada trouxe uma hiper-mega-super salada com várias coisas. Gostosa, mas só de ver eu vi que ia sobrar. Minha sogra trouxe o arroz e a carne que combinamos, mas tb trouxe: feijão (?), farofa e strogonofe de camarão (?). Alguém explica? Como assim feijão e strogonofe? E o que eu já tinha feito?
É claro que sobrou uma enormidade de comida. Dessa vez eu apelei e mandei tudo de volta para ela (no dia das mães ela deixou tudo aqui). Que mania esquisita de sempre ter feijão.
Conclusão: não importa o que eu planeje, não importa o que eu faça ou diga, ela só faz o que ela quer!!!!!!
Por enquanto, eu estou achando graça. Daqui a dez anos eu conto meu estado de espírito sobre isso.
Estou de tática nova. No jantar de natal antecipado eu vou simplesmente convidar. Se alguém oferecer, eu digo para trazer um suco ou um vinho. E estamos combinadas. Mas não duvido que ela me apareça aqui com algo bem fora do contexto.

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