quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Continuando o Assunto

Hoje eu estava conversando com uma pessoa sobre a reportagem do Fantástico sobre gravidez de mulheres com AIDS. Eu li na internet que é possível o bebê ser infectado, mas que o risco é pequeno. Então, se a mãe tomar os remédios corretamente e não houver nenhum acidente, me parece que o risco é pequeno.
A minha dúvida é como a mulher com AIDS ficaria grávida. No Fantástico, não me lembro de qualquer menção a tratamento para engravidar. Então, foi tudo da forma tradicional? E não haveria risco para o marido?
A outra opção seria a gravidez decorrente de um tratamento médico, uma fertilização. Nesse caso, não consigo ver o copo mais para cheio. Afinal, fertilizações são caras e poucas pessoas podem pagar.
Eu sei o quanto é querer ter um baby. Não acho que a uma mulher com AIDS deve ser privada dessa alegria. O problema não é uma mulher com AIDS ficar grávida, da forma tradicional ou por fetilização. O que me incomoda é eu não ficar, mesmo sendo saudável e sem qualquer causa aparente.

3 comentários:

Anônimo disse...

Transa-se de camisinha. Transfere-se o sêmen de dentro da camisinha para uma seringa comum (sem agulha, claro) e injeta-se na mulher. Risco zero para o homem.

Isso se a mulher for hiv positiva sem tratamento, ou seja, com carga viral (quantidade de vírus no sangue) alta.

Se ela tomar o coquetel, a carga viral fica indetectável e o risco no sexo normal é ínfimo. Mas tem que tomar o coquetel direitinho e estar respondendo bem (carga viral indetectável).

No caso do homem com carga viral alta, é necessário auxílio de uma clínica. Eles "lavam o sêmem", porque o HIV fica no sêmem, não no espermatozóide. Aí, a solução de espermazóide "lavado" é injetado na mulher. Risco ínfimo. Isso se a carga viral for alta. Se for indetectável, o risco já é ínfimo mesmo sem camisinha. Mas o exame de carga viral tem que ser feito de 3 em 3 meses pra garantir que está indetectável.

Anônimo disse...

Só agora lí a sua última frase.

Não se preocupe, tudo a seu tempo!

Fez a dosagem hormonal? Pesquisou por Síndrome dos ovários policísticos? E por endometriose? Verificou se a trompa tá obstruída? (histerosalpingografia)? O útero está trilaminar e com muco?

E o seu esposo? Fez o espermograma? Está tomando vitamina e zinco?

Se tudo estiver ok, é só esperar. E se não vier, viaje pelo mundo! Enquanto seus amigos vão estar economizando pra pagar matrícula e dentista e afins, você visitará Bali! ahahahah E acordando tarde... hahaha

Aproveite as oportunidades que a vida lhe dá, sua boba! :-)

Boa sorte,

Bia disse...

Então, eu procurei na internet para saber como era feito tudo. Valeu pelas informações.
Complexo, né?
Meu médico diz que a reprodução humana é uma das áreas mais misteriosas da medicina. Mesmo quando não há nada de errado e tudo é feito certinho, pode não dar o resultado esperado.
O jeito é ter paciência ...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Continuando o Assunto

Hoje eu estava conversando com uma pessoa sobre a reportagem do Fantástico sobre gravidez de mulheres com AIDS. Eu li na internet que é possível o bebê ser infectado, mas que o risco é pequeno. Então, se a mãe tomar os remédios corretamente e não houver nenhum acidente, me parece que o risco é pequeno.
A minha dúvida é como a mulher com AIDS ficaria grávida. No Fantástico, não me lembro de qualquer menção a tratamento para engravidar. Então, foi tudo da forma tradicional? E não haveria risco para o marido?
A outra opção seria a gravidez decorrente de um tratamento médico, uma fertilização. Nesse caso, não consigo ver o copo mais para cheio. Afinal, fertilizações são caras e poucas pessoas podem pagar.
Eu sei o quanto é querer ter um baby. Não acho que a uma mulher com AIDS deve ser privada dessa alegria. O problema não é uma mulher com AIDS ficar grávida, da forma tradicional ou por fetilização. O que me incomoda é eu não ficar, mesmo sendo saudável e sem qualquer causa aparente.

3 comentários:

Anônimo disse...

Transa-se de camisinha. Transfere-se o sêmen de dentro da camisinha para uma seringa comum (sem agulha, claro) e injeta-se na mulher. Risco zero para o homem.

Isso se a mulher for hiv positiva sem tratamento, ou seja, com carga viral (quantidade de vírus no sangue) alta.

Se ela tomar o coquetel, a carga viral fica indetectável e o risco no sexo normal é ínfimo. Mas tem que tomar o coquetel direitinho e estar respondendo bem (carga viral indetectável).

No caso do homem com carga viral alta, é necessário auxílio de uma clínica. Eles "lavam o sêmem", porque o HIV fica no sêmem, não no espermatozóide. Aí, a solução de espermazóide "lavado" é injetado na mulher. Risco ínfimo. Isso se a carga viral for alta. Se for indetectável, o risco já é ínfimo mesmo sem camisinha. Mas o exame de carga viral tem que ser feito de 3 em 3 meses pra garantir que está indetectável.

Anônimo disse...

Só agora lí a sua última frase.

Não se preocupe, tudo a seu tempo!

Fez a dosagem hormonal? Pesquisou por Síndrome dos ovários policísticos? E por endometriose? Verificou se a trompa tá obstruída? (histerosalpingografia)? O útero está trilaminar e com muco?

E o seu esposo? Fez o espermograma? Está tomando vitamina e zinco?

Se tudo estiver ok, é só esperar. E se não vier, viaje pelo mundo! Enquanto seus amigos vão estar economizando pra pagar matrícula e dentista e afins, você visitará Bali! ahahahah E acordando tarde... hahaha

Aproveite as oportunidades que a vida lhe dá, sua boba! :-)

Boa sorte,

Bia disse...

Então, eu procurei na internet para saber como era feito tudo. Valeu pelas informações.
Complexo, né?
Meu médico diz que a reprodução humana é uma das áreas mais misteriosas da medicina. Mesmo quando não há nada de errado e tudo é feito certinho, pode não dar o resultado esperado.
O jeito é ter paciência ...