sábado, 21 de abril de 2007

Eu gosto de gatos, principalmente da minha.
Eu sou viciada em séries americanas.
Posso ler um livro de uma vez só. Fico ansiosa para que o dia passe logo e eu possa chegar em casa, deitar na cama e ler o livro até de madrugada.
Tenho fases de querer comer alguma coisa, quando só quero a tal coisa, ainda que seja sorvete de morango na hora do almoço.
Sou saudosista. Cada dia estou com saudade alguém ou de um lugar ou alguma viagem.
Sempre quis aprender a falar em italiano. Voltei de Buenos Aires decidida a falçar espanhol. Fiquei encantada quando falaram comigo em francês.
Sou uma Dori na vida. Esqueço tudo. Tenho uma vaga lembrança do que é ter uma memória. Mas consigo lembrar de um corredor externo da casa da minha bisavó, da marchinha do dia do soldado de quando eu tinha três ou quatro anos, do céu estrelado de Brasília, da alegria de ver o mar de Cabo Frio depois de muitos anos de cerrado.
Quando eu fico doente, carente ou chorosa eu chamo pelo meu avô.
Tenho sangue mineiro nas veias e tento agradas as pessoas com comidinhas gostosas.
Tive coragem de fazer rapel.
Tento definir na minha mente o exato momento em que me senti feliz e tive consciência disso.
Tenho medo de ter alzhaimer.
Fico horas na locadora a procura de um filme que seja bom, mesmo sabendo que eu preciso assistir para saber se um filme é realmente bom.
Frequento alguns blogs com frequência.
Já não escuto mais tanta música como na época da adolescência.
Ainda não decidi se quero me casar, mas já escolhi a música que vai tocar durante a cerimônia.
Quero ser uma velhinha digna, que usa colar de pérolas e reencontra amigas da juventude para almoçar.
Adoro fotos, mas preferia que elas ficassem prontas sem eu ter que tirá-las.
Sempre me dei bem com as mães dos meus ex-namorados.
Eu tive um peixinho que morreu, me fez sentir culpada e retroagir para duas plantas.
Eu tropeço o tempo todo, uso roupa do lado do avesso, vou ao salão menos do que deveria, esqueço de tomar remédios e nunca sei onde guardei papéis importantes.
Eu achava que dormir era perda de tempo e agora durmo mais do que nunca.
Gosto de noites frias, com tempestade forte e queda de energia para eu poder ficar olhando a chuva batendo na janela no meio da escuridão.

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sábado, 21 de abril de 2007

Eu gosto de gatos, principalmente da minha.
Eu sou viciada em séries americanas.
Posso ler um livro de uma vez só. Fico ansiosa para que o dia passe logo e eu possa chegar em casa, deitar na cama e ler o livro até de madrugada.
Tenho fases de querer comer alguma coisa, quando só quero a tal coisa, ainda que seja sorvete de morango na hora do almoço.
Sou saudosista. Cada dia estou com saudade alguém ou de um lugar ou alguma viagem.
Sempre quis aprender a falar em italiano. Voltei de Buenos Aires decidida a falçar espanhol. Fiquei encantada quando falaram comigo em francês.
Sou uma Dori na vida. Esqueço tudo. Tenho uma vaga lembrança do que é ter uma memória. Mas consigo lembrar de um corredor externo da casa da minha bisavó, da marchinha do dia do soldado de quando eu tinha três ou quatro anos, do céu estrelado de Brasília, da alegria de ver o mar de Cabo Frio depois de muitos anos de cerrado.
Quando eu fico doente, carente ou chorosa eu chamo pelo meu avô.
Tenho sangue mineiro nas veias e tento agradas as pessoas com comidinhas gostosas.
Tive coragem de fazer rapel.
Tento definir na minha mente o exato momento em que me senti feliz e tive consciência disso.
Tenho medo de ter alzhaimer.
Fico horas na locadora a procura de um filme que seja bom, mesmo sabendo que eu preciso assistir para saber se um filme é realmente bom.
Frequento alguns blogs com frequência.
Já não escuto mais tanta música como na época da adolescência.
Ainda não decidi se quero me casar, mas já escolhi a música que vai tocar durante a cerimônia.
Quero ser uma velhinha digna, que usa colar de pérolas e reencontra amigas da juventude para almoçar.
Adoro fotos, mas preferia que elas ficassem prontas sem eu ter que tirá-las.
Sempre me dei bem com as mães dos meus ex-namorados.
Eu tive um peixinho que morreu, me fez sentir culpada e retroagir para duas plantas.
Eu tropeço o tempo todo, uso roupa do lado do avesso, vou ao salão menos do que deveria, esqueço de tomar remédios e nunca sei onde guardei papéis importantes.
Eu achava que dormir era perda de tempo e agora durmo mais do que nunca.
Gosto de noites frias, com tempestade forte e queda de energia para eu poder ficar olhando a chuva batendo na janela no meio da escuridão.

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